23.09.2022

Quilombolas na Amazônia: extrativistas de Oriximiná e a valorização da floresta em pé

Em Oriximiná, cooperativa fortalece a cadeia de produtos da floresta para garantir a remuneração justa pelo trabalho dos extrativistas e a manutenção da floresta em pé
Um barco navegando por um pântano visto de cima.
Vista aérea na região de Oriximiná, no Pará. Foto: Jonne Roriz/ Nosso Impacto

Em meio a um dos maiores maciços florestais do país, na Calha Norte do rio Amazonas, o município de Oriximiná começou a ser ocupado por escravos que fugiram das lavouras de cacau e das fazendas de gado no século 19. Os quilombos foram criados e os quilombolas, descendentes e remanescentes de comunidades formadas por escravizados fugitivos, passaram a viver da coleta da castanha-do-brasil e de outros produtos florestais. 

No tempo presente, em 2022, comunidades quilombolas de Oriximiná ainda estão se recuperando dos impactos econômicos causados pela pandemia de coronavírus. Com o apoio do Imaflora, o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, a Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte, a Coopaflora, foi criada em 2019. O objetivo é fortalecer a cadeia de produtos da floresta, como a castanha, o óleo de copaíba, a andiroba, entre outros, e garantir a remuneração justa pelo trabalho dos extrativistas e manter a floresta em pé.

Jornalista especializada em meio ambiente e sustentabilidade e cofundadora do Nosso Impacto

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